quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Suspeito de envolvimento na morte de Anderson Miguel é assassinado


Ivanildo, o 'Boca de Ouro' (Foto: Vanessa Simões)
Dois homens armados assassinaram na manhã desta quarta-feira (6) no bairro do Planalto, zona Oeste de Natal, Ivanildo da Silva, conhecido como Ivanildo "Boca de Ouro". Segundo o ex-policial militar José Welton de Assis, em entrevista em dezembro de 2011, "Boca de Ouro" teria oferecido R$ 10 mil reais para ele matar o advogado Anderson Miguel, que faleceu no dia 1º de junho daquele ano. José Welton, no entanto, foi preso por falsidade ideológica, antes do crime.
Ivanildo da Silva foi vítima de três disparos de arma de fogo por volta das 10h de hoje. "Ele foi alvejado com dois tiros na cabeça e um no tórax", relatou o oficial da Polícia Militar em serviço da região, Isaac Paiva. Segundo as informações da PM, Ivanildo estava em frente ao "Bar da Linda" no cruzamento das ruas Monte Rei e Mira Mangue quando foi vítima dos disparos.
A Polícia Militar chegou ao local e realizou diligências na proximidades do local do crime, mas não encontrou os criminosos. As pessoas que presenciaram o assassinato estavam relutantes em passar as características dos bandidos - e do crime - aos policiais, segundo destacou a PM.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local para socorrer Ivanildo da Silva, que ainda  estava com vida. Ele, no entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu ao chegar no Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, para onde foi levado.
Advogado foi assassinado dentro do escritório
Advogado Anderson Miguel
Eram aproximadamente 17h15min da tarde de 1º de julho de 2011. Um homem adentrou o escritório do grupo Advogados e Associados na Avenida Miguel Castro, 836. O "cliente" procura pelo advogado Anderson Miguel da Silva, para tratar de uma causa de pensão alimentícia. A recepcionista informa a chegada por telefone. A entrada é autorizada pelo advogado. Minutos depois, quatro disparos. O rapaz sai apressadamente do escritório e foge num Siena branco com auxílio de um comparsa.
Um dos réus e o delator da Operação Hígia, Anderson Miguel da Silva, estava morto. Executado com quatro tiros de pistola ponto 40 que lhe atingiram o peito e a cabeça. A vítima foi encontrada sentada na cadeira na qual trabalhava com a cabeça pendendo para o lado direito e o lado esquerdo do peito ensangüentado.

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